top of page
  • Soft Soil Brazilian Review

31º Edição - Ampliação estradal -A difícil arte de evitar recalques diferenciais.





O trabalho de consolidação do solo mole é a solução natural para qualquer ampliação estradal. No Brasil, como em todo mundo, ampliam-se rodovias, com o propósito de aumentar sua capacidade de tráfego. É sabido que este tipo de obra, quando há presença de solos moles, provoca recalques diferenciais entre o aterro antigo e o novo, devido a consolidação diferenciada das camadas de solo mole, além de movimentos laterais, associado a trincas longitudinais, junto a região da emenda, devido a alteração em seu gradiente transversal. Observa-se, Brasil afora, obras de ampliação estradal com presença de solos moles, sem qualquer melhoramento do solo mole ou utilizando-se técnicas das mais díspares, seja com emenda ou separação de aterros, como precarregamento, colunas de brita, deep soil mixing e até aterro estaqueado, o que implica em mais recalques diferenciais associados, intensificando a gravidade do problema. Esta edição da SSBR, procura apresentar esta séria questão, baseada em investigação geotécnica de obras de ampliação, assim como em analises numéricas, desenvolvidas para analisar a resposta dos aterros e da fundação, causadas pela ampliação, incluindo recalques diferenciais, deslocamentos horizontais, a distribuição das tensões, a deformações nos aterros existentes e nos novos. Observa-se, na ampliação estradal, que a estabilidade do antigo e do novo subleito é um problema crucial, quando há solos moles, devido a deformações não coordenadas que, via de regra, acabam em rutura e no comprometimento da obra. Acreditamos, portanto, que os assuntos são de extrema relevância para nossos leitores.


Boa leitura.

M.Sc. Joaquim Rodrigues.





bottom of page